Como a família deve estar lembrada, eu e o Francisco casàmos no dia 1 de Agosto de 1961, no Restelo, e a Carmo e Té a 14 do mesmo mês e ano, no Lumiar.
A primeira parte da nossa lua de mel foi passada na casa de cima na Queijada. Por razões militares, guerra no ultramar, etc. o Francisco estava impedido de sair do país, e como os tostões não abundavam por ali nos deixàmos ficar, com a Tia Mariana a aparecer às horas mais impróprias com bolinhos e outros mimos, convites para jantar com o Vigário no Baganheiro, e outros precalços hilariantes. Claro que houve também o lado bom, idas maravilhosas ao Cabedelo, comezainas na Encanada, e tudo o resto que uma lua de mel implica.
Esta fase foi imterrompida com uma descida até Lisboa para assistir ao casamento da Carmo e Té que me lembro com grande ternura e alegria de ter sido uma festa muito feliz e divertida.
Daí seguimos para o Algarve, Lagos para ser mais precisa, onde íamos passar a segunda parte da nossa lua de mel no Hotel da Meia Praia, nem sei se ainda existe!...E qual não é o nosso espanto e divertimento quando encontràmos os recém casados nas mesmas andanças e pelos mesmo sítios e com as mesmas intenções, de passar um óptimo tempo, de nos divertirmos e de namorar...
E daí seguirem-se várias actividades em comum, praiadas, passeios de barco, almoçaradas e até sestas...Um dia, estávamos a almoçar à grande e à francesa, lutando com magníficas sapateiras em Sagres, quando eu, desesperada e morta de desejo de me banquetear com as ditas, que se me opunham tenazmente na minha falta de prática de lidar com tal petisco, gritei: “Não consigo abrir estas pernas!... Resposta imediata do Almirante, que o não era naquele tempo, com um sorrizinho malandro : “Pois é, elas casam muito novas”...
domingo, 11 de maio de 2008
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